sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A minha vez

Três meses se passaram... não entrarei em detalhes do término do relacionamento com o motociclista... Eu só sei que estava sentindo falta da moto... da liberdade e de todas as sensações que me eram concebidas apenas por estar viajando. Não tinha mais moto! E a vontade de andar só crescia, então pela primeira vez passou pela minha cabeça em comprar uma moto, era minha vez de deixar de ser garupa e ser dona da minha liberdade. Eu não entendia nada da coisa... Comecei a pesquisar qual moto eu queria. Eu queria uma custom e queria começar com uma de baixa cilindrada, já não tinha mais o apoio do cara, tive que dar meus pulos e me surpreendi, achei o modelo desejado: uma Suzuki intruder 125. Comecei a pesquisar sobre peças e o que avaliar durante a compra. Fui ao encontro de algumas, alguns caras tentaram me passar a perna, mas eu já estava por dentro do assunto, sabia das peças, do preço e as condições que deveriam estar. Fiquei muito orgulhosa por ter me saído tão bem e colocado alguns "espertinhos" nos seus devidos lugares.
O tempo passava e eu não achava a minha moto, vi algumas, mas é como num relacionamento, você tem que bater o olho e sentir com o coração: é essa!
Enfim, achei uma a muitos, muitos quilômetros de casa... Fui ver, amor a primeira vista! Os donos, um casal super bacana, adorei conhecê-los... a moto era da mulher, estava perfeita, impecável, com todos os acessórios que eu pretendia colocar, olhei para o meu pai e disse: É essa! É essa!
Então a Trudi (como passei a chamá-la) foi para casa e eu mal sabia que ela seria minha grande e fiel parceira na minha nova aventura do mundo motociclista!


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