Saindo da toca

 Depois de quase dois anos sem disposição para pegar a moto e rodar por aí, hoje eu resolvi sair da toca. 

Muitas coisas aconteceram na minha vida e estavam me privando do prazer de pegar estrada e ser feliz. Minha auto estima estava baixa demais e eu simplesmente não conseguia sair de casa a não ser para trabalhar.

Hoje eu estava de folga no hospital, o domingo estava radiante. Céu azul e sol dourado acima da minha cabeça e lá fui eu dar uma voltinha até Itu, sozinha mesmo! 

Para quem não conhece a cidade possui um centro histórico com uma arquitetura extraordinária. Na praça podemos tirar fotos com o orelhão (telefone) e cadeira gigantes, pois a cidade é conhecida por ter objetos grandes, fora do comum. 

Hoje em especial fui numa doceria chamada A Senzala, que possui um ambiente muito interessante com paredes de pau a pique, batentes de portas e janelas muito antigos e uma decoração muito legal! Super recomendo. 

A cidade tem muitas opções de gastronomia, desde lanchonetes e barzinhos e restaurantes como o Bar do Alemão. Muitos motociclistas gostam do clima tranquilo e acolhedor do centro velho da cidade. 

Eu também recomendo a Fazenda do Chocolate, mas essa fica na Estrada dos Romeiros, um pouco mais afastado e farei um post exclusivo quando fizer uma nova visita.

Ser mulher motociclista

Creio que ser mulher motociclista é um privilégio que tenho nessa vida. Poder me sentir confortável em cima de uma moto, pilotar para a rota que eu quiser, ter liberdade e autonomia de ir e vir, de poder continuar ou voltar se eu não estiver mais afim de seguir ou permanecer em determinado lugar.
Ser mulher motociclista é ser vaidosa de um jeito diferente, é ficar linda, porém confortável e segura. É prender os cabelos com coque ou trança, ou deixá-los soltos ao vento de um jeito rebelde que só a mulher motociclista tem!
É se sentir empoderada em cima da sua máquina não importando a cilindrada. É o orgulho de tomar conta de cada parafuso! Pois a mulher motociclista é super atenta aos pequenos detalhes! É receber ajuda de qualquer um quando estiver em apuros numa rampa ou local de difícil pilotagem. É receber olhares curiosos e elogios. É se sentir leve, independente e livre para tomar decisões!

Dia internacional da Mulher

Neste 8 de março quero parabenizar todas as mulheres, mas principalmente as motociclistas que enfrentam todos os dias o desafio de viver num mundo de aventuras com as suas máquinas, não importando cilindradas nem estilo, faça chuva ou faça sol estamos na estrada!

Cruzando 3 estados

E eis que saiu a minha primeira viagem com a Horizon 250 cilindradas, totalizando 2200 quilômetros rodados! Cruzamos os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Rota: 

Sábado: Rodovia Regis Bittencourt, Estrada da Graciosa, dormimos em Morretes no Paraná.

Domingo: Seguimos para Urubici em Santa Catarina com direito a chuva pesada nos últimos quilômetros de serra até chegar na cidade.

Segunda feira: fomos até a Serra do Corvo Branco, porém como havia chovido, não pudemos descê-la, pois é estrada de terra e as condições para motos customizadas estavam péssimas, então seguimos até a Serra do Rio do Rastro, onde descemos ela inteira e seguimos para Camboriú.

Terça feira: dia de descanso em Balneário Camboriú (é deu praia!).

Quarta feira: Rodovia Regis Bittencourt de volta para casa, 622 quilômetros direto.

Conclusão: a moto fez 29,6 quilômetros por litro, ou seja, ela roda 500 quilômetros com um tanque de gasolina! Foi super bem na estrada a 110 km/hora. Deixo aqui o meu relato para quem reclama da Dafra.

Serra do Corvo Branco

Estrada da Graciosa

Pomerode

Serra do Rio do Rastro

Nova companheira

Venho apresentar a vocês a mais nova companheira, senhora "Gorda", Dafra Horizon 250cc.

Espero que me traga tantas felicidades quanto a minha Virago.

Monte Verde 2019

Deixo registrado aqui mais uma viagem com a Virago, uma das últimas antes de infelizmente ter que vendê-la.

Curitiba bate e volta

Foi bem no começo do ano, mas eu estava fora do blog. Enfim. sim, foi uma loucura, sábado de manhã: partiu Curitiba? bora!
Saímos cedo de São Roque - SP, fizemos a Serra Rastro da Serpente com mais de 1200 curvas (isso mesmo) e detalhe: em baixo de chuva! Passamos por Apiaí até chegar em Santa Felicidade em Curitiba. Como já era noite, só deu tempo de comer uma pizza, tomar banho e dormir, no domingo às 9 horas da manhã já estávamos na estrada voltando para o interior de São Paulo, mas viemos pela Rodovia Regis Bittencourt, o que foi bem ruim, pois não se via a paisagem maravilhosa da serra do dia anterior, apenas buracos, caminhões e falta de iluminação, mas valeu muito, a Virago arrasou!